Orelha de porco de vinagrete ou salada de orelha

Ora aqui está uma coisa que não aprecio, comer e principalmente fazer!!!!

Eu por norma gosto de tudo e este prato se não houver mais nada também petisco, mas não morro de amores, mas os meus meninos adoram e resolvi fazer para as entradas na festa de aniversário do pequeno.



Porque não gosto de fazer?!!? porque ...... eu até gosto de tudo e cozinho tudo, desde que não veja o bicho vivo e estas miudezas!!! olhar para elas faz-me impressão, só não sou vegetariana por mero acaso, mas seria concerteza se tivesse que matar os bichos, nem depenar galinhas nem nada parecido.

E foi com algum sacrifício mesmo, que cheguei a casa e despejei as ditas cujas orelhas na taça para as limpar e quando as vi assim despidas e mortas na taça quase me revirou o estômago, mas por uma boa causa lá tratei delas.....


Como nunca tinha feito procurei uma receitinha e as que encontrei diziam 2 orelhas para 4 pessoas, como por norma este tipo de prato não serve de prato principal, tomei a quantidade como para entradas mesmo..... pelo que achei melhor trazer 4 porque os comensais seriam mais do triplo.

4 orelhas de porco
1 cebola
5 dentes de alho
1 folha de louro
1 ramo de salsa
1 chávena de azeite
1 chávena de vinagre
Sal


Primeiro lave bem as orelhas e raspe algumas peles ou pelos que tenha(!!!!)

Leve as orelhas a cozer na panela de pressão com sal e a folha de louro, a minha é super-rápida deixei só 5 minutos e deixei em cima da placa de vitro-cerâmica até perder a pressão, ajustar a cada tipo de panela, porque se ficar muito tempo desfaz-se e fica-se com a cartilagem despida....

Depois de arrefecer partir em pedacinhos pequenos e temperar a gosto, eu piquei o alho, a cebola e a salsa bem fininhos e misturei, depois reguei com o azeite e o vinagre.

Recomenda-se deixar no frigorífico pelo menos 3 a 4 horas, mas de um dia para o outro é melhor para ganhar mais sabor.

Os meus comensais gostaram bastante e disseram maravilhas, o problema é que sobrou imenso..... falta de prática.... 2 orelhas é mais que suficiente para qualquer festa, porque por norma não será a única entrada nem comida....

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Comentários

  1. Já eu sou fã acérrima deste petisco. Só não como mais vezes por não ser propriamente saudável. Mas que belo manjar para mim! :D

    Beijinho

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    1. POis é Marlene, mas há por aí umas dietas agora que até dizem que carne e gordura fazem bem :) temos que adaptar os nossos gostos ás dietas(modas) vigentes :)
      beijinhos

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  2. Sabes, cresci numa casa de lavoura onde se criava os animais que depois serviriam de refeição. Os meus pais evitavam que eu visse a parte da matança, mas todo o restante eu via e até participava. Hoje em dia se puder fugir de todo o processo, fujo! Prefiro ir ao talho comprar as peças à medida que vou precisando. Aí já não me causa tanta impressão. Mas como eu ia a dizer, quando se matava porco, aproveita-se praticamente tudo, até mesmo as partes menos nobres que os chefes agora "descobriram" e usam imenso, nós já usávamos! A orelha raramente acabava em salada, na maioria das vezes ia para a feijoada ou para o caldo de couves. Eu como, mas prefiro outras coisas! Beijinhos

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    1. Olá Elisabete
      Pois eu cresci na cidade e não aprecio muito essas andanças, só recordo uma tia que vivia na aldeia e matava um porco, mas nunca assisti a nada disso e o meu avô tinha patos, galinhas e coelhos, mas nunca vi nada da parte macabra :)mas tenho pena que essas tradições se percam, faz parte da nossa cultura.
      beijinhos

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  3. As minhas costelas são todas beirãs, logo, também eu me revejo nas matanças do porco quando miúda. Agora como então adoro esses sabores e ainda consigo sentir os cheiros daquela época.
    Cá em casa só o meu filho me acompanha nestes gostos.
    Pai e filha são mais para o esquisitinho.
    Temos pena...mais fica para nós.
    Obrigada por me fazeres recordar assim uma época já tão distante no tempo, mas tão perto no coração.
    Beijinhos

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    1. Obrigada Dilene
      Fico contente que lhe tenha proporcionado essas memórias.Também tenho muitas de infância da aldeia dos meus avós, tenho pena que essas tradições se percam.
      Beijinhos

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