Viagem ao Deserto parte dois
O segundo dia da excursão ao deserto começa bem cedo, tão cedo que o guia nem teve coragem de avisar com antecedência, no fim do jantar é que avisou que nos iriam acordar às 4h menos um quarto, nem disse 3h45.... ou ninguém via o tão desejado nascer do sol no lago salgado.
Depois do pequeno almoço toca a seguir viagem de volta ao lago de sal. Naquele pedaço de terra aparentemente esquecido por Deus, a 150 quilómetros da Argélia, onde era suposto ver um incrível nascer do sol, mas pelo mesmo motivo que não vimos o pôr, também não tivemos sorte, o calor era demasiado, mas ainda assim é inexplicável o que se sente ali naquele lago salgado, sem vida, um monte de turistas em silencio absoluto, esperando o fenómeno.
Depois do pequeno almoço toca a seguir viagem de volta ao lago de sal. Naquele pedaço de terra aparentemente esquecido por Deus, a 150 quilómetros da Argélia, onde era suposto ver um incrível nascer do sol, mas pelo mesmo motivo que não vimos o pôr, também não tivemos sorte, o calor era demasiado, mas ainda assim é inexplicável o que se sente ali naquele lago salgado, sem vida, um monte de turistas em silencio absoluto, esperando o fenómeno.
Partimos de seguida para Douz, local também conhecido como Portas do Deserto, para um prometido passeio de camelo pelas dunas de areia branca.
vestidos a rigor, lá fomos, de turbante na cabeça ao ritmo bambaleante e com os sons ruminantes dos animais, não é coisa que aprecie muito, já tinha andado no Egipto e não sou fã... mas o meu aventureirinho delirou, parecia um beduino a trote no seu camelo
Fizemos uma breve paragem a meio para brincadeiras, fazer Sku e rebolar na areia.
Tivemos também oportunidade de ver cozer um pão na areia, depois de feitas as brasas, retiram-se e mete-se a massa de pão esticada em cima da areia quente e cobre-se com mais areia e depois de 10 minutos sai um pão delicioso e mais uma vez uma experiência arriscada, comer aquele pão cozido na areia com um patê de atum com uma massa hipermega picante harissa feito aí mesmo pelos beduínos... mas mais uma vez tudo se passou bem...
Depois de devolvidos os Camelos aos seus donos, tivemos uma breve passagem pelo centro de Douz para uma voltinha ás compras, há sempre um cacaréu ou um trapinho para levar na mala para quem gosta.
O regresso a Djerba, fizemos pelas montanhas, ao contrário da ida, parámos em Matmata, uma aldeia berbere/troglodita, onde visitámos as casas escavadas nas rochas e mais uma vez nos deram a comer o seu pão artesanal desta vez com azeite e mel, oferecido pelas donas de casa que gentilmente nos recebem e apenas pedem em troca para não meter fotografias delas na net, "-no internet".
Hotel museu, mais um relacionado com a guerra das estrelas, para aficionados...
Hotel museu, mais um relacionado com a guerra das estrelas, para aficionados...
Estas portas isoladas na montanha, dão passagem para um pátio interior, ao contrário do que eu pensava que esta era a entrada directa para a casa
Depois lá dentro deste pátio, completamente reservado têm então as várias divisões da casa, cada uma com porta para o pátio
As portas superiores correspondem a quartos e sempre destinados aos jovens, deixando os de mais fácil acesso para os mais idosos.
Uma sala
A cozinha
Um quarto, não sei se alguém dorme na parte de baixo...
E o que eu suponho ser uma zona de WC
Zonas de despensa, onde guardam os utensílios agrícolas.
Depois desta visita, fomos almoçar e visitar um hotel troglodita, também escavado nas montanhas, onde nos foi servido um almoço típico e onde descansámos um pouco no fresco natural, sem ar condicionado, uma característica destas casas, têm temperatura constante todo o ano.
A recepção
A recepção
O mesmo pátio interior,onde se localizam quartos, restaurante, bar....
Os famosos pastéis fritos, de uma massa entre o folhado e o filo, com recheio de legumes e algumas vezes de ovo misturado com os legumes, uma espécie de omelete na massa.
Para entrada, porque o prato principal sempre cuscuz
Zona de quartos
E um quarto
Na etapa final, de regresso vamos fazendo curtas paragens para observar as aldeias perdidas no meio do nada, impressionante ver a falta de recursos com que vivem estas pessoas, o que nos faz pensar um pouco, como uns conseguem viver com tão pouco e outros vivem infelizes com tanto...
pobreza extrema é o que eu vi, nunca estive em país nenhum onde visse sítios tão pobres
pobreza extrema é o que eu vi, nunca estive em país nenhum onde visse sítios tão pobres
Se parecem aldeias abandonadas, não são, percebemos isso por algum carro e roupa, que se vê aqui e acoli.
Por estas estradas cruzámos com muitos carros de matricula francesa bem carregados, ficou-nos a dúvida se seria emigrantes a regressar à sua terra vindos de França, para umas ferias...
É um pais pobre? é
Vê-se muito lixo nas ruas quando se sai do hotel? Vê
Os hotéis não são o top? talvez não sejam.... o meu era excelente
A comida não é boa? eu gostei muito
Mas como dizia alguém quem não viaja é como se só lesse a primeira página de um livro.
Já seguem a minha página? sigam 👉Cininha
As viagens também são boas para nos fazer pensar (quando queremos) naquilo que temos e a que não damos valor... Como faria outros felizes.
ResponderEliminarObrigada por deixares aqui a experiência de uma viagem tão diferente daquelas a que estamos habituados.
Olá Dilene, obrigada :)
EliminarÉ por isso que gosto de viajar :) adoro conhecer lugares novos e diferentes.
A Tunísia foi uma agradável surpresa e penso que o norte terá ainda mais para mostrar, mais cultura e diversidade, fica para uma próxima oportunidade :)
beijinhos
Desculpe em que hotel ficou? A praia do Hotel é Boa?
ResponderEliminarObrigada
Fiquei no Iberostar Mehari, pode ver a publicação aqui no blog, pesquise no separador viagens tunisia.
EliminarA praia era muito boa e o hotel também, tenho aí muitas fotografias