Cancale; roteiro Bretanha

Esta é uma cidade que merece uma paragem num circuito pela Bretanha, ou mesmo para passar por lá alguns dias, se a ideia for fazer praia e comer ostras😁.

Cancale (Kankaven, em bretão) foi uma cidade que conhecemos de passagem, no caminho para o  Mont St-Michel, cidade pequenina, situada no departamento Ile-et-Vilaine, na região da Bretanha, entre a Baía do Mont St-Michel e St Malo, conhecido pela sua "cultura" de ostras e turismo.

Também foi um porto de onde partiram, em 1612, os três navios franceses de Daniel de La Touche, Seigneur de la Ravardière, para invadir o Brasil: La Regente, La Charlotte e La Sainte Anne. Essa expedição marcou o início da França Equinocial.

Daniel de La Touche foi o fundador da cidade de São Luís do Maranhão, no Brasil.

Cancale é a típica vila de veraneio, tem uma praia boa e muitos restaurantes vocacionados para as ostras, explanadas cheias de gente degustando o famoso petisco que os franceses gostam tanto.

Ao longo de uma das praias são visíveis as inúmeras plataformas de criação das ostras e na praia uma azáfama de tractores e máquinas na recolha e transporte das caixas.
A praia é de areia,  mas está cravejada de restos de conchas, não sei se pela produção massiva das ostras....

No caminho de descida para a zona das plataformas, há muitas bancas de venda das ditas cujas, onde os vendedores incitam a provar e comprar, sem esquecer o limão para acompanhar,

Uma visita interessante, não só pela vila em si, o casario voltado para o mar e as inúmeras lojas, mas também pela degustação de ostras.

É mais um sitio que convida a ficar e não só a passar, a tranquilidade do lugar, a prainha e as explanadas convidam mesmo.

Há na zona passeios de comboio turístico para visitar quintas, onde se vai degustar as ostras e vinho. Não apanhámos esses passeios, porque não se fazem na época baixa.

As lavadoras de ostras, escultura em bronze que homenageia as mulheres que trabalham nesta arte da apanha de ostras.

Igreja de Saint Meen na praça de Cancale.

Homenagem aos mortos da terra pela pátria, na primeira grande guerra.

Uma escultura da Pietá perfeita, lindissima

A areia tem zonas mais finas e limpas, mas no geral é composta por uma espécie de cascalho de restos de conchas e pequenas pedrinhas.

Os viveiros e os tractores que carregam as caixas com  as ostras que vão retirando das plataformas.

Bancas de venda, onde se pode comprar até à unidade, as vendedoras tem facas para as abrir e têm também o limão para quem quiser comer ali mesmo.

Para visitar na cidade não há muita coisa, para além da catedral.
O turismo o que recomenda são os passeios às quintas e toda a costa que tem miradouros fantásticos, de onde se avista uma baía enorme, em dias limpos consegue-se avistar o Mont Saint Michel.

Para dormir bem pertinho do centro, nada como as típicas
Chambres d'hôtes La Mansardière ou
La Maison de la Marine casas simpáticas.

Se preferir um hotel em cima da praia,
La Mere Champlain numa casa de traça tradicional, mas recuperada, ou
Le Cancalais tudo boas opções.

Para mais sugestões ver aqui uma selecção mais alargada.

O roteiro todo que fiz está aqui👈 passem lá para ver tudo

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